Consumo do benzodiazepínico clonazepam (Rivotril®) no estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2009-2013: estudo ecológico

Ciencia e Saude Coletiva - Tập 24 Số 8 - Trang 3129-3140
Rafaela Zorzanelli1, Fabíola Giordani2, Lusiele Guaraldo3, Guacira Corrêa de Matos4, Arnaldo Gomes de Brito5, Márcia Gonçalves de Oliveira6, Renata de Souza6, Renata Quintão Mendes Mota6, Suely Rozenfeld7
1Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brazil
2Instituto de Saude Coletiva, Universidade Federal Fluminense. Niteroi RJ Brasil.
3Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
4Faculdade de Farmacia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro RJ Brasil.
5Nucleo de Custos Privados, Fundacao Getulio Vargas. Rio de Janeiro RJ Brasil.
6Gerencia de Produtos Controlados, Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Brasilia DF Brasil.
7Escola Nacional de Saude Publica Serio Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro RJ Brasil.

Tóm tắt

Resumo O objetivo do estudo é estimar a prevalência do uso de clonazepam no Estado do Rio de Janeiro (RJ). Estudo ecológico e descritivo do consumo de clonazepam (2009-2013), com dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da Anvisa. O consumo foi medido pela Dose Diária Definida, com indicadores por população total e com 18 anos e mais utilizando a DDD padronizada de 8mg (anticonvulsivante) e a de 1mg (hipnosedativo). Os Municípios da Região Metropolitana foram agrupados segundo os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e de GINI, submetidos à análise de conglomerados e apresentados segundo o consumo de clonazepam. No Estado do RJ, o consumo entre 2009 e 2013 aumentou de 0,35 para 1,97 DDD/1000 habitantes. Os valores são maiores para os indivíduos acima de 18 anos. Empregando-se 1mg ao invés de 8mg, chega-se a 21 DDD/1000 habitantes acima de 18 anos, em 2013. Rio de Janeiro e Niterói, com os maiores IDH, apresentaram em 2013 os maiores consumos, 3,38 e 4,52 DDD, respectivamente. Os dados sugerem que até 2% da população adulta é usuária de clonazepam, possivelmente como hipnosedativo. Deve-se atentar para o uso ampliado e fora de indicações terapêuticas, dados o potencial de abuso e as reações adversas ao clonazepam.

Từ khóa


Tài liệu tham khảo

O'Donnel JM, 2012, Tratamento Farmacológico da Depressão e dos Transtornos da Ansiedade, 12ª ed, 397

Aronson JK, 2006, 15th ed

Voshaar RCO, 2006, Strategies for discontinuing long-term benzodiazepine use. Meta-analysis, Br J Psychiatry, 18, 213, 10.1192/bjp.189.3.213

Billioti de Gage S, 2012, Benzodiazepine use and risk of dementia: prospective population based study, BMJ, 345, 10.1136/bmj.e6231

Rozenfeld S, 2003, Medication as a risk factor for falls in older women in Brazil, Rev Panam Salud Publica, 13, 369, 10.1590/S1020-49892003000500005

Wagner AK, 2004, Benzodiazepine use and hip fractures in the elderly: who is at greatest risk?, Arch Intern Med, 164, 1567, 10.1001/archinte.164.14.1567

Barbone F, 1998, Association of road-traffic accidents with benzodiaz-epine use, Lancet, 352, 1331, 10.1016/S0140-6736(98)04087-2

Huerta C, 2016, Exposure to benzodiazepines (anxiolytics, hypnotics and related drugs) in seven European electronic healthcare databases: a cross-national descriptive study from the PROTECT-EU Project, Pharmacoepidemiol Drug Saf, 25, 56, 10.1002/pds.3825

Olfson M, 2015, Benzodiazepine use in the United States, JAMA Psychiatry, 72, 136, 10.1001/jamapsychiatry.2014.1763

Bachhuber MA, 2016, Increasing benzodiazepine prescriptions and overdose mortality in the United States, 1996-2013, Am J Public Health, 106, 686, 10.2105/AJPH.2016.303061

Islam MM, 2014, Twenty-year trends in benzodiazepine dispensing in the Australian population, Intern Med J, 44, 57, 10.1111/imj.12315

Speranza N, 2015, Consumo de benzodiazepinas en la población uruguaya: un posible problema de salud pública, Rev Méd Urug, 31, 112

Almeida LM, 1994, Consumption of psychotropic drugs in an administrative region of the City of Rio de Janeiro: Ilha do Governador, Cad Saude Publica, 10, 5, 10.1590/S0102-311X1994000100002

Nordon DG, 2009, Características do uso de benzodiazepínicos por mulheres que buscavam tratamento na atenção primária, Rev psiquiatr Rio Gd Sul, 31, 152, 10.1590/S0101-81082009000300004

Viel AM, 2014, Interações medicamentosas potenciais com benzodiazepínicos em prescrições médicas de pacientes hospitalizados, Rev Ciênc Farm Básica Apl, 35, 589

Quintana MI, 2013, Epidemiology of psychotropic drug use in Rio de Janeiro, Brazil: gaps in mental illness treatments, PLoS ONE, 8, 10.1371/journal.pone.0062270

Frauger E, 2011, Evidence of clonazepam abuse liability: results of the tools developed by the French Centers for Evaluation and Information on Pharmacodependence (CEIP) network, Fundam Clin Pharmacol, 25, 633, 10.1111/j.1472-8206.2010.00882.x

Domínguez VM, 2015, Epidemiological profile of benzodiazepine poisoning in Uru-guay: received consults at the National Poisoning Information Centre, Clinical Therapeutics, 37, 10.1016/j.clinthera.2015.05.066

Lai LL, 2015, Trends in benzodiazepine prescribing under Medicare Part D in USA: outpatient settings 2005-2009, JPHSR, 6, 133

2011, Panorama dos dados do sistema nacional de gerenciamento de produtos controlados: um sistema para o monitoramento de medicamentos no Brasil, Boletim de Farmacoepidemiologia

Oliveira MG, 2011

2003

Malhorta NK, 2001, 6ªª ed

2009

Azevedo AJP, 2016, Consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos: uma correlação entre dados do SNGPC e indicadores sociodemográficos nas capitais brasileiras, Cien Saude Colet, 21, 83, 10.1590/1413-81232015211.15532014

2012

Frances A, 2013

Otto MW, 2000, A comparison of the efficacy of clonazepam and Cognitive-Behavioral Group Therapy for the Treatment of Social Phobia, J Anxiety Disord, 14, 345, 10.1016/S0887-6185(00)00027-X

Zorzanelli R, 2014, Um panorama sobre as variações em torno do conceito de medicalização entre 1950-2010, Cien Saude Colet, 19, 1859, 10.1590/1413-81232014196.03612013